Dissertações Turma de 2020
AUTOR/A: | RAFAEL MASCARENHAS MATOS |
TÍTULO: | NAS ENCRUZILHADAS DO AXÉ: EXPERIÊNCIAS E REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE EM UM TERREIRO DE CAMDOMBLÉ ANGOLA NO CENTRO-OESTE BRASILEIRO |
ORIENTADOR/A: | MIGUEL RODRIGUES DE SOUSA NETO |
ANO: | 2022 |
RESUMO: | Neste trabalho se discutem as experiências de gênero e sexualidade em um terreiro de Candomblé Angola situado na cidade de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. O candomblé é uma religião derivada das tradições dos povos escravizados no Brasil, originários de África, trazidos para cá por meio do tráfico negreiro. O panteão divinal do candomblé tem uma variedade de representações das masculinidades e das feminilidades, sendo que, em algumas oportunidades, o binarismo masculino/feminino é suspenso ou rompido. Considerando a realidade brasileira de exclusão e violência experienciada por lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, intersexos, assexuais e demais pessoas com variabilidade de gênero ou de orientação sexual (LGBTQIA+) e relatos de acolhimento dessa mesma população nos terreiros de candomblé, buscamos compreender estas relações a partir da imersão etnográfica no Abassa Maza N’Dandalunda, partindo das epistemologias decoloniais e da macumba, no campo dos Estudos Culturais. Assim, compreendemos as relações internas ao terreiro, as identidades não conformes com a binaridade de gênero e com a heterossexualidade compulsória, as representações do panteão divino a partir dos gêneros e as singularidades dos arranjos de gênero no interior da casa pesquisada. |
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AUTOR/A: | EDUARDO RAMIREZ MEZA |
TÍTULO: | Uma leitura interseccional sobre as relações de poder entre estudantes regulares e pessoas idosas inseridas em disciplinas isoladas de graduação presencial pela Universidade Aberta à Pessoa Idosa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
ORIENTADOR/A: | MARCELO VICTOR DA ROSA |
ANO: | 2022 |
RESUMO: | Este trabalho teve como objetivo geral analisar, sob um olhar interseccional, as relações de poder entre pessoas idosas e pessoas jovens (estudantes de graduação) participantes da atividade de extensão “Pessoa Idosa na Formação Acadêmica” do Programa Institucional de Extensão “Universidade Aberta à Pessoa Idosa” da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Enquanto pesquisa qualitativa, o percurso metodológico incluiu levantamento de um breve estado da arte, obtenção de anuência institucional e de acesso aos contatos de pessoas idosas e de estudantes regulares, apresentação de convite para participarem da pesquisa, aplicação de questionário e de entrevista com os sujeitos, tabulação e entrecruzamento dos dados do perfil sociológico e análise dos discursos. Devido ao quadro pandêmico da Covid-19, todos os contatos com os sujeitos da pesquisa foram mantidos remotamente, com suporte das tecnologias de comunicação a distância. Participaram como sujeitos da pesquisa 15 pessoas idosas e 15 adultos jovens, sendo a maioria composta por mulheres cisgênero. Dentre os estudantes, apenas homens cisgênero apresentam diversidade quanto à orientação sexual. Todas as pessoas idosas são de matriz cristã e a maioria é divorciada. Pessoas idosas possuem renda superior aos estudantes regulares com o mesmo nível de escolarização, o que pode ser creditado aos “louros da idade”. O olhar interseccional associado à análise do discurso, iluminada pela produção foucaultiana, foram diferenciais que marcaram a pesquisa. Na análise dos discursos foram encontrados enunciados etapistas, principalmente de ordem biológica, para a definição do que é ser jovem e do que é ser idoso, enunciados que articulam os dispositivos de aliança e de sexualidade e, dentre as relações de poder, sobressaíram a questão do poder institucional, do domínio das tecnologias e do respeito. Os resultados da pesquisa oferecem contribuições para se (re)pensar os conceitos de juventude e de velhice e as formulações sobre intergeracionalidade a partir das análises interseccionais e de poder. |
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AUTOR/A: | EKAROLINE SILVA DE AMARILHA GARCIA |
TÍTULO: | O PROTAGONISMO TEM GÊNERO – REPRESENTAÇÕES FEMININAS NAS OBRAS CUNHATAÍ E GUERRA ENTRE IRMÃOS: Mulheres olvidadas na Guerra do Paraguai/Guerra Guasu (1864 – 1870) |
ORIENTADOR/A: | ANA PAULA SQUINELLO |
ANO: | 2022 |
RESUMO: | Neste trabalho, apresento os resultados acerca da pesquisa iniciada no ano de 2020, no âmbito do Mestrado em Estudos Culturais, sob a orientação da professora Dra. Ana Paula Squinelo. A pesquisa é intitulada “O protagonismo tem um gênero: mulheres olvidadas na Guerra entre irmãos (1864-1870)”, e visa abordar a presença das mulheres na Guerra do Paraguai, mais precisamente as representações femininas no livro Guerra entre irmãos (1997), de Raquel Naveira, e Cunhataí (2003), de Maria Filomena Bouissou Lepecki. O objetivo geral é analisar a presença feminina no maior conflito do século XIX na América Latina, que envolveu quatro países: o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Uruguai. Para tanto, meus objetivos específicos são: a) repensar a história dessas mulheres no contexto bélico, promovendo a visibilização desses sujeitos/as invisibilizados/as pela narrativa “oficial”; b) analisar as representações femininas na narrativa de Naveira e Lepecki, escritoras contemporâneas. Nota-se, pela linha tradicional, que a “História Oficial” tende a omitir a participação de sujeitos femininos na Guerra do Paraguai. As produções memorialistas dos séculos XIX e XX evidenciam heróis homens, e as mulheres sendo referidas quando esposa de militares notáveis. Nessas obras as mulheres não foram visibilizadas, pois são “escritos sobre homens, para homens. Raramente, quando aparecem, são tratadas como vítimas, especialmente as sobreviventes paraguaias que deveriam reconstruir o país, agora sem homens. As narrativas sobre a Guerra do Paraguai, no caso brasileiro, são abundantes sob olhar militar e raras sob prisma histórico” (COLLING, 2016, p. 238). Em tal perspectiva, se analisarmos, por exemplo, a presença feminina em obras memorialistas como A Retirada da Laguna (1871), de Alfredo d’Escragnolle Taunay, é possível depreender que as mulheres que partiram para a guerra em meio à “coluna” ocupam, na escrita, um lugar coadjuvante e subalterno. Desse modo, questionamos se a referida atuação é, regularmente, silenciada pela História Oficial. Por fim, a leitura e análise do romance de Lepecki abre a oportunidade de pensarmos o conflito a partir da figura, narração e olhar feminino. Cunhataí (2003) é um título provocativo que salienta curiosidade e permite o/a leitor/a ser ouvinte e espectador/a. Por outro lado, os poemas de Naveira nos apontam uma mínima visibilidade feminina, também não marcada em narrativas “oficiais”, e nos leva a questionar que o protagonismo na narrativa desta autora tem um gênero e não é o feminino. |
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AUTOR/A: | GEISELLY MARÇAL DA SILVA LEÃO |
TÍTULO: | VOZES TRANSGRESSORAS: agentes, mediações culturais, agenciamentos e América Latina nas páginas do jornal Lampião da Esquina (1978-1981) |
ORIENTADOR/A: | FABIO DA SILVA SOUSA |
ANO: | 2022 |
RESUMO: | Interpretado pelas lentes da cultura hegemônica opressora heteronormativa como depravado, promíscuo, doentio e pervertido a população de LGBTQQICAPF2K+ sofre tratamentos diferenciados na sociedade brasileira marcados sobretudo, pela truculência das violências impostas a esses agentes. Este texto de Mestrado é fruto de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa descritiva, intitulado “Agentes, mediações culturais, agenciamentos e América Latina nas páginas do jornal Lampião da Esquina (1978-1981). O jornal enquanto um artefato cultural através de seus conteúdos atua como produtor de sujeitos ao promover ensinos por meio de pedagogias culturais. O estudo faz também um delinear sobre o jornal de imprensa alternativa de oposição que traz um debate sobre a diferença para o Brasil a partir de uma perspectiva decolonial num Brasil da abertura em que a diferença está aflorando uma vez que a Colonialidade do poder dos regimes autoritários também se expressa nos marcadores da diferença na América Latina como um todo. Afinal, qual é o lugar da homossexualidade no interior das pautas políticas? Qual o lugar das mulheres? Qual o espaço dos indígenas? Qual o lugar das questões étnico-raciais? Faz-se também uma análise da construção de sentidos e práticas de subversão nas páginas do jornal Lampião da Esquina sobre as homossexualidades/sexualidades transgressoras na América Latina ao discutir a questão gay dos regimes autoritários latino-americanos. Para a fundamentação teórica do trabalho reporta-se esse estudo as lentes dos Estudos Culturais e tece-se um diálogo com vários autores, tais como: Jesus Martín Barbero (2015); Gayatri Chakravorti Spivak (2010) além dos constructos de Bernardo Kucinski, Renan Quinalha (2021); Viviane Camozzato, 2015 Douglas Kellner (2001); Elisabeth Ellsworth (2001) Marlécio Maknamara (2020); Patrícia Hill Collins (2021). Esse olhar a partir da margem da imprensa não hegemônica e seu devido engajamento cristaliza pautas de lutas por direitos na construção de reflexões e saberes dos agentes ao questionar a cultura dominante heterossexual, branca, cristã, normativa, patriarcal e machista no contexto autoritário. |
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AUTOR/A: | GIOVANA ALLE HOLLENDER AZAMBUJA |
TÍTULO: | (Sobre)vivência acadêmica e pandemia da Covid-19: percepções de estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS |
ORIENTADOR/A: | HELEN PAOLA VIEIRA BUENO |
ANO: | 2022 |
RESUMO: | O sofrimento psíquico de estudantes universitários tem aumentado nos últimos anos, assim como o interesse de pesquisadores pelo tema. Estudos têm sido feitos buscando identificar sintomas e transtornos recorrentes, fatores que influenciam na vivência acadêmica, possibilidades adaptativas, entre outros, sempre apontando para a crescente necessidade de assistência psicológica nas universidades. Contudo, poucos são os estudos que tratam da percepção dos próprios estudantes e os sentidos atribuídos por eles a esse sofrimento, presentes em suas narrativas. Esta pesquisa busca investigar relatos das vivências acadêmicas e de sofrimento psíquico de estudantes de graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) durante o período de pandemia da Covid-19. O objetivo consiste em possibilitar uma ampliação na compreensão do sofrimento psíquico de estudantes universitários a partir de suas narrativas quanto às vivências acadêmicas e o sofrimento psíquico no período pandêmico atual. Para isso, a análise dos dados foi feita à luz dos teóricos dos estudos culturais e da psicologia social. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de tipo exploratório-descritivo de corte transversal para a qual foi utilizado questionário aplicado por meio de formulário online a estudantes de graduação da UFMS que em algum momento de sua trajetória acadêmica manifestaram dificuldades emocionais/psicológicas e procuram atendimento psicológico oferecido pela universidade. A pesquisa apresenta como resultados a existência de dificuldades emocionais/psicológicas em diversos momentos da graduação, sendo evidente a presença constante de relatos de ansiedade por parte dos estudantes, especialmente no período pandêmico em que as demandas por produtividade aumentaram e as formas de vida e de relacionamentos interpessoais sofreram consideráveis alterações. Esperamos com este estudo contribuir para a construção de ações efetivas na universidade que possibilitem repensar as relações no ambiente universitário, no sentido de uma cultura de cuidado. |
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AUTOR/A: | JUSSARA LEÃO BALBUENO |
TÍTULO: | Uma leitura do cenário político brasileiro do ano de 2020 a partir de memes de internet: diálogos e cotejos sob a luz da heterociência do Círculo de Bakhtin |
ORIENTADOR/A: | PATRICIA ZACZUK BASSINELLO |
ANO: | 2022 |
RESUMO: | Esta pesquisa de mestrado propõe uma leitura e compreensão acerca da representação do cenário político brasileiro do ano de 2020 a partir de narrativas distintas que transitam pelos espaços virtuais, expressas por intermédio dos memes de internet. A partir desse propósito, intentamos compreender os embates discursivos que acontecem no ciberespaço (LÉVY, 2010), mais propriamente nas redes sociais, de forma a entender a constituição dos sujeitos inseridos nesse recorte espaço-temporal proposto, concebendo o meme como um gênero do discurso, calcado teoricamente na heterociência do Círculo de Bakhtin (BAKHTIN, 2011) e seus estudiosos. Em relação à constituição dos sujeitos, propomos um diálogo teórico entre estudiosos do campo dos Estudos Culturais que teorizam o tema, tais como Hall (2014), Woodward (2014), juntamente com estudiosos que se debruçam a pensar na referida temática a partir dos escritos do Círculo de Bakhtin, como Bassinello e Miotello (2019), Miotello (2018), compreendendo a construção da identidade por intermédio da alteridade. Por meio da heterocientificidade bakhtiniana, baseamos as nossas análises no exercício de interpretação marcado pelo cotejamento de textos, objetivando a ampliação do nosso horizonte de compreensão, a fim de visualizar as expressões de luta e de resistência realizadas pelo “ser expressivo e falante”, objeto de estudo das ciências humanas (BAKHTIN, 2011). Dessa forma, realizamos o cotejo entre os memes selecionados e outros textos, que compreendem artigos científicos e de opinião, matérias e reportagens da esfera jornalística, charges e posts virais. Compreendendo o mundo e a linguagem de forma dialógica, fizemos o exercício de escuta dos nossos sujeitos expressivos e falantes, ouvindo assim, muitas vozes que compõem o discurso. Como proposição, apresentamos o riso como uma poderosa força libertadora de mentes e espíritos, a qual possui a faculdade instigadora de promover debates e conscientizações. Na conclusão, temos a apresentação de uma compreensão outra, uma contrapalavra, pretendendo atribuir sentidos no mundo, praticando o exercício de pensar os sujeitos a partir da plenitude de suas existências. |
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AUTOR/A: | KÁTIA ROSANA HERNANDES |
TÍTULO: | A CASA DA MULHER BRASILEIRA: uma análise sobre a violência de gênero e as políticas públicas de enfrentamento |
ORIENTADOR/A: | AGUINALDO RODRIGUES GOMES |
ANO: | 2022 |
RESUMO: | A violência de gênero, mais especificamente contra a mulher, nada mais é do que uma demonstração da relação de poder instituída ao longo da história de modo injusto e assimétrico. A sociedade baseada na cultura machista da tradição patriarcal, sexista e misógina, acaba por legitimar diversos tipos de violência cometidos contra mulheres. Contudo, é imprescindível que haja uma mudança, não só nas políticas públicas de enfrentamento, mas na base da sociedade, na educação que as crianças recebem desde o berço. O objetivo geral desta pesquisa é discutir a implementação da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, que foi a primeira do Brasil a ser inaugurada, bem como a aplicação das políticas públicas dentro de um cenário de caos político instaurado após o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff e o desmonte das políticas públicas de enfrentamento da violência contra a mulher ocorrido após seu vice Michel Temer assumir a presidência. Em 2017, já com o Brasil presidido por Temer, houve um corte brutal na verba destinada não só a manutenção da Casa da Mulher Brasileira (CMB) já existentes como a suspensão por falta de investimentos das Casas em construção e o congelamento das que ainda estavam em projeto. Em relação ao percurso metodológico, os estudos foram sedimentados nos aportes teóricos dos estudos culturais, sobretudo na teoria feminista e nos estudos de violência de gênero, utilizando preferencialmente autoras do sexo feminino. Para subsidiar a discussão da construção de políticas públicas para o enfrentamento da violência contra as mulheres, são discutidos conceitos de gênero, violência contra as mulheres, direitos humanos e políticas públicas, que originaram dados alarmantes sobre o fenômeno da violência contra mulheres no Brasil. O foco principal foi a descrição e análise do Programa Mulher: Viver Sem Violência, cujo projeto fundamental foi a criação da Casa da Mulher Brasileira (CMB). Pelo estudo das ações de implementação da Casa e do levantamento de dados numéricos referente aos atendimentos realizados, foi possível compreender as possibilidades e limites de sua atuação no combate à violência contra a mulher, avaliando, inclusive, as políticas de desmonte implementadas a partir do golpe de 2016. Os resultados indicam que embora a CMB/CG seja eficaz nas ações que se propõe, isso não reflete na diminuição da violência cometida, deixando evidente a necessidade da criação de políticas mais assertivas e de maiores investimentos no enfrentamento da violência contra a mulher. |
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AUTOR/A: | MATEUS CALVIS SOARES |
TÍTULO: | O teatro das sombras em “Cicatrizes do Risco/Crepúsculo das Luzes” (2001), de Cida Rodrigues |
ORIENTADOR/A: | JOSE ALONSO TORRES FREIRE |
ANO: | 2022 |
RESUMO: | A presente pesquisa se debruça sobre o romance Cicatrizes do Risco/Crepúsculo das Luzes (2001), de Cida Rodrigues, na tentativa de se observar a construção da linguagem estética e narrativa, bem como a das personagens que compõem a obra. As abordagens realizadas têm por base um tripé formado pelas noções de cultura, identidade e romance, fundamentais para entender o objeto em questão. Se tratando de uma obra contemporânea hipermoderna, apresentará uma narrativa formada a partir da miscelânea de elementos textuais, que deslizam entre prosa e poesia, aderindo a essa narrativa elementos visuais característicos da cultura do hiperespetáculo. A noção de Teatro das sombrasse desenvolve, então, na tentativa de evidenciar que tanto a estética e narrativa, quanto as variadas vozes na obra são formadas a partir da representação dos espaços que têm acesso. |
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AUTOR/A: | YARA KAROLINA SANTANA DE MATTOS MESSIAS |
TÍTULO: | A Guerra do Paraguai / Guerra Guasu a partir de histórias em quadrinhos, aulas oficina e de uma mirada comparada (Brasil e Paraguai) |
ORIENTADOR/A: | ANA PAULA SQUINELO |
ANO: | 2022 |
RESUMO: | A presente dissertação, intitulada A Guerra do Paraguai/Guasu a partir de Histórias em Quadrinhos, Aulas Oficina e de uma mirada comparada (Brasil e Paraguai), tem como objetivo apresentar a partir de uma abordagem comparativa, os grupos/protagonistas que foram representados nas HQs. Nesse sentido, esse trabalho caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa de natureza historiográfica com aporte teórico dos Estudos Culturais e metodológico da História Comparada. A escolha desse tipo de estudo coaduna com uma epistemologia interdisciplinar apontando para os Sujeitos e Linguagens; por meio de análises teóricas das dinâmicas relações construídas e representadas nas HQs, Adeus, chamigo brasileiro: Uma história da guerra do Paraguai de André Toral (2008) e Guerra contra la Triple Alianza: vencer o morir de Pertile Enzo (2011). Dessa forma, rompemos com a perspectiva positivista e cartesiana de se problematizar a História. Não buscamos, necessariamente, destacar as semelhanças entre as obras mencionadas, mas sim as diferenças em relação ao outro brasileiro (a) /paraguaio (a), apoiados, sobretudo, na perspectiva sobre a diferença/outro trazida pelo autor Homi Babha. A hipótese sustentada é a de que as HQs, enquanto fenômeno social e histórico, estão sujeitas à incorporação de aspectos da sociedade e de referências forjadas culturalmente. Os resultados da pesquisa, até o momento, reforçam a necessidade de se lançar um novo olhar em relação às histórias em quadrinhos no contexto sociocultural e esmaecimento das fronteiras identitárias, assim como, os estereótipos em relação a história em quadrinhos enquanto objeto de estudos e pesquisas. |
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